top of page

Pesquisa investiga atuação da mulher na indústria e na ciência

Evidenciar a importância da mulher na história mundial e encorajar alunas para ocupar “novos” espaços de atuação profissional é o foco do projeto

“Isto é coisa de menino!” Que menina na infância não ouviu uma sentença assim? A pesquisa que a professora Danniella Rosa desenvolve, junto com seus alunos bolsistas e voluntária, está focada no resgate da presença feminina na ciência e na indústria. O projeto “A identidade Feminina na Ciência e na Indústria ao Longo dos Tempos: identificação das pioneiras, resgate histórico e de imagem” pretende encorajar as alunas do IFPR a escolherem profissões em que há uma maciça presença de homens, estudando a mudança social que levou a mulher ao mercado de trabalho, apontando as pioneiras e as dificuldades delas nas quebras de paradigmas. Com estas informações, a pesquisa pretende mostrar a mudança da própria imagem feminina e porque ela ocorreu. A própria professora Danniella Rosa é de uma destas áreas profissionais com baixa adesão de mulheres. Ela atua na área de Mecânica no IFPR Campus Curitiba.

Mulheres pesquisadas

São pesquisadas grandes mulheres pioneiras de nossa história. Dentre elas a matemática Ada Lovelace, considerada a primeira programadora de toda a história; Enedina Alves Marques, primeira engenheira negra do Brasil, formada na Universidade Federal do Paraná na década de 40; Maria Clara Bugarim, primeira mulher diretora do Conselho Federal de Contabilidade, France e Allen norte-americana que atua na área de Informática, e a pioneira na Radiologia, a cientista Marie Curie, entre outras.

Professor Vilmar Fernandes, aluna Ana Falkiewicz e professora Danniella Rosa

Este último trabalho foi apresentado na edição 2015 da Jornada Científica e ganhou o prêmio de Trabalho Escolhido pelo voto discente. Marie Curie, que é um dos mais importantes nomes da ciência, foi a primeira mulher da história a ganhar um Nobel e a primeira pessoa a receber duplamente o prêmio em áreas distintas: o Nobel de Física (1903) e o de Química (1911), em uma época em que o envolvimento de mulheres nestas áreas era visto como uma afronta à dignidade masculina. O mesmo projeto está sendo apresentado esta semana no IV Seminário de Extensão, Ensino, Pesquisa, e Inovação (SE²PIN).

A ideia é, por meio da pesquisa, realizada principalmente com artigos, publicações e materiais disponíveis na Internet, atrair meninas para a ciência. “É um movimento mundial em que percebeu-se que a criação determina a profissão e a partir daí as definições de profissão de mulher e profissão de homem. Queremos quebrar esse paradigma para que não só os alunos percebam que é possível ter mulheres em todas as áreas, mas que no futuro criem suas filhas e filhos com essa percepção”, explica a professora Danniella Rosa.

Para a aluna Ana Falkiewicz, a parte mais interessante é “a história de superação da Marie Curie, em um meio dominado pela figura masculina, ela conseguiu se destacar e fazer-se respeitada, mesmo com os preconceitos de gênero que sofreu, o que a levou a ser mundialmente reconhecida e admirada”.

Após a finalização dos objetivos da pesquisa há intenção de divulgação do projeto nas escolas públicas de Ensino Fundamental ll, idade onde a formação profissional ainda não está bem definida.

O projeto conta, além da orientadora, com quatro bolsistas e uma voluntária. São eles: Ana Falkiewicz (Marie Curie), Marta Amorim ( Maria Clara), Jeancarlo Camargo Correia (Maria Clara), Victor Pierobom de Almeida (Ada Lovelace), Danilo Pereira (France e Allen e Enedina). Os encontros são presenciais, realizados semanalmente e há orientação online.

Posts Destacados
Posts Recentes
Procure por Tags
Nenhum tag.
Siga
  • Google+ Long Shadow
  • Facebook Long Shadow
  • LinkedIn Long Shadow
  • Twitter Long Shadow
bottom of page