top of page

Elekto: uma nova opção.

Urna de baixo custo pode ser utilizada de forma rápida, segura e barata.

Os alunos Anderson, Claudia e Marianna junto com o coordenador Paulo.

O elevado custo para a aquisição de uma urna eletrônica acaba tornando inviável para pequenas empresas o uso dessa tecnologia que pode ser aplicada em qualquer tipo de processo de decisão que requer ampla participação e votação. Por esse motivo muitas votações são realizadas utilizando cédulas de papel, porém esse método fica sujeito à grandes problemas como a fraude, erros de contagem e demora para a contabilização dos votos. A fim de solucionar esse problema, três alunos do Instituto Federal do Paraná criaram o Elekto, uma urna de baixo custo que possa ser utilizada para todos os tipos de votação, de forma rápida, segura e barata.

“O custo pra produção da nossa urna é bem menor se levarmos em consideração que é utilizada mais tecnologia. A urna do governo custa cerca de R$ 1,3 mil e tem tela monocromática e teclado numérico. A urna do Elekto custa aproximadamente R$ 1,2 mil com tela touch colorida e realizando a impressão de cada voto, o que garante uma maior segurança ao processo de eleição já que tem uma outra forma de verificar o resultado”, explica a estudante Marianna Schneider.

O projeto é um trabalho de conclusão de curso desenvolvido pelos alunos do terceiro ano de informática Anderson Bittencourt Lima, Cláudia Grebogi Bilyk e Marianna, com a coordenação dos professores Paulo Vieira Junior e Elaini Simoni Angelotti. Além da urna, produzida com uma placa Raspberry Pi, o trabalho conta com um sistema capaz de controlar o cadastro de candidatos, eleitores, mesários, votações, urnas e administradores, controla a liberação das urnas e é capaz de realizar a apuração dos votos.

Cada voto é impresso com os dados do candidato votado, além de um QR Code contendo os mesmos dados, que pode ser lido por um aplicativo que foi desenvolvido em caso de necessidade de recontagem, tentando solucionar, assim, os problemas com adulteração e tornando a votação mais rápida e eficiente.

Os alunos receberam verba do governo por meio de bolsas de apoio a inovação, desenvolvimento de protótipos ou produtos de inovação do IFTECH para comprar a placa Raspberry PI e a impressora, além disso, desenvolveram um aplicativo Android que faz a apuração dos votos, que não estava proposto nos planos iniciais do trabalho.

“Não encontramos nada parecido no mercado além da urna eletrônica utilizada para realizar as eleições regidas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Além disso, as três formas de realizar a apuração (manual, pela aplicação desktop e por meio do aplicativo que lê QR Codes) para os votos garante maior segurança de que o resultado está correto”, explica Marianna. “A gente também pretende fazer o sistema conseguir se comunicar com mais de uma urna para o processo ficar mais rápido e colocar leitura biométrica. Nós já recebemos proposta de dois campi do IFPR pra realizar eleição lá, mas nossa tela está com problema e por isso não podemos ir agora, mas, depois que comprarmos uma nova pretendemos realizar eleições pequenas como essas”, enfatiza.

O grupo ficou em segundo lugar na Feira de Inovação Tecnológica do IFPR (IFTECH) e em primeiro na categoria IFTECH do SE²PIN (Seminário de Extensão, Ensino, Pesquisa e Inovação), garantindo uma vaga na Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (FEBRACE), que ocorrerá em São Paulo em 2016, além de participarem do FICIENCIAS (Feira de Inovação das Ciências e Engenharias), agora em novembro, em Foz do Iguaçu, no qual foram premiados e levaram o primeiro lugar na categoria Ciências Exatas e da Terra.

Premição no FICIENCIAS.

Posts Destacados
Posts Recentes
Procure por Tags
Nenhum tag.
Siga
  • Google+ Long Shadow
  • Facebook Long Shadow
  • LinkedIn Long Shadow
  • Twitter Long Shadow
bottom of page